Comentaristas falaram sobre a contratação do ídolo como novo técnico do Inter.
Decisão de colocar Fernandão como treinador é questionada pelos comentaristas
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Guilherme Becker / AgênciaRBS
David Coimbra, colunista de Zero Hora:
O ideal seria um técnico mais experiente. O Fernandão é uma aposta. Participou desse grupo, ou de parte do grupo, o que pode ser uma vantagem. Talvez o Inter tenha se espelhado em outros exemplos de ex-jogadores que deram certo, como o Cristóvão no Vasco, o Jorginho no Palmeiras, o Andrade no Flamengo. Esses ex-jogadores que não eram técnicos e funcionam por ter liderança. Ele é mais jovem que alguns jogadores do grupo. O lado bom é que há uma liderança e é um cara que tem conhecimento. No Japão, em 2006, ele foi um dos arquitetos da estratégia do Inter para bater o Barcelona. Outra vantagem é que é um cara sensível, que por isso pode preencher alguma lacuna que exista no Inter. O Fernandão é uma solução caseira e barata, uma aposta que talvez dê certo.
Nando Gross, comentarista da Rádio Gaúcha:
Mais do que nunca, o Fernandão é uma aposta. Não se tem ideia nem noção do que o Fernandão pode fazer como técnico do Inter. Eu não gosto da ideia também pela questão ética, passa uma ideia ruim. Até que ponto o Fernandão estava ajudando o Dorival? Sei que é duro dizer, mas o próprio Dorival pode estar pensando isso. Por outro lado, o Fernandão sempre foi um cara que mostrou muito potencial para ser técnico, é um cara que tem conhecimento de futebol e se interessa pela parte tática e técnica. O que fica ruim é a questão do ex-jogador que assume esse cargo de gerente de futebol e sempre dá a impressão de estar de passagem. Daqui a pouco, parece que o Zinho vai querer assumir como técnico do Flamengo ou o Rodrigo Caetano no Fluminense. É uma decisão que passa uma impressão esquisita e pode ser interpretada de uma forma ruim.
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