quinta-feira, 30 de agosto de 2012

30 de agosto é o Dia de luta e luto para os trabalhadores em Educação Pública do Paraná, afirma Linke.

Dia

Há 24 anos, os professores iam às ruas de Curitiba com faixas e cartazes solicitando melhorias na educação pública. No entanto, a categoria foi recebida pelo então Governador Álvaro Dias com bombas e cavalos em frente ao Palácio Iguaçu. A pauta de reivindicação dos educadores é histórica, eles cobram reajustes salariais, 33% de hora-atividade, melhorias no plano de saúde e outros fatores que valorizam a carreira profissional.
O projeto de lei que concede o reajuste salarial aos professores da rede estadual de ensino foi sancionado, na quarta-feira (29), pelo governador Beto Richa. Os deputados estaduais aprovaram – por unanimidade - a mensagem que propôs o aumento. Com isso, a categoria receberá 6,66%, retroativa a julho de 2012, outros 6,65% a serão creditados ao salário dos professores a partir de outubro.
Apesar de o governador ter sancionado o reajuste salarial dos professores, a categoria promete continuar na luta para que outros itens do protesto sejam revistos. O coordenador da paralisação em Toledo, Amauri Linke, destaca que hoje é um dia de luta, mas também de luto pelo o que aconteceu no ano de 1988 em Curitiba. “Os professores tem o 30 de agosto como uma data de luta das nossas reivindicações. Hoje a rede estadual não tem aula”.
Conforme a nota da APP Sindicato há uma série de itens da pauta que ainda não foram lembrados. Na reunião de hoje com secretários da Educação, Flavio Arns, e da Casa Civil, Luiz Eduardo Sebastiani, representantes da APP Sindicato negociaram o pagamento de promoções e progressões para o magistério a partir de setembro. Durante o encontro, firmou-se que o plano de carreira dos funcionários das escolas será enviado para a Assembleia Legislativa e um estudo para mudanças no plano de carreira dos educadores.
Reivindicações
Para o coordenador da paralisação em Toledo, o reajuste salarial é um item das reivindicações dos professores. Linke cita que outra luta da categoria é a implantação de 33% de hora-atividade. Atualmente, a garantia dos profissionais é somente 20%. “A princípio está havendo uma negociação de que no próximo ano comece a ser implantado os 33% de hora-atividade. A princípio é promessa, mas estamos desconfiados, pois o governador havia prometido que a segunda parcela do piso seria paga em julho”.
Linke acrescenta se a categoria não pressionar o Estado, o grupo não vai conseguir a implantação da hora-atividade, pois há necessidade de concurso público para contratar professores para substituir as horas atividades.
Outro fator lembrado por ele é a reivindicação do Plano de Saúde. “Hoje se faz necessário substituir o Plano, devido algumas doenças ocupacionais que estamos tendo principalmente de cunho psicológico”.
Linke enfatiza que uma das questões fundamentais da categoria é lutar por uma educação de qualidade pública. “Todos os brasileiros tem o direito a educação com qualidade. O profissional tem as suas atribuições a cumprir, porém em contra partida, ele também deve ter benefícios em função do trabalho que executa em sua jornada diária. Por isso, que os professores fazem um trabalho de qualidade, mas também precisamos da resposta do Estado para os anseios dos profissionais”.

Com informações da AE Notícias

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