Estádio remodelado para a Copa do Mundo será um endereço voltado para a diversão familiar.
"Há uma percepção de que a Andrade Gutierrez tomou
conta do estádio. Não é verdade. Tudo é do Inter", disse Marcelo
Flores Foto: Mauro Vieira / Agencia
RBS
Alexandre Ernst
Em dois anos, o programa do final de semana poderá iniciar com um almoço em
restaurante voltado para o Guaíba, estender-se a uma tarde de compras — seguida
ou não de jogo do time do coração — e encerrar com final de tarde no alto de um
prédio com vista privilegiada do pôr do sol da Capital. O Beira-Rio remodelado
para a Copa do Mundo de 2014 não será apenas um estádio. Mas um endereço voltado
para a diversão familiar.
Ainda que a cena acima pareça utópica para grande parte do povo gaúcho — e aqui falamos de gremistas e colorados —, ela é bem real na cabeça de Marcelo Flores, diretor-presidente da BRio, Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada pelo Inter e Andrade Gutierrez para fazer a gestão do novo Beira-Rio. O gaúcho de Taquari tem ideia para o nome do espaço descrito acima: Sunset Beira-Rio.
— Ainda não é oficial, mas esse nome tem tudo a ver. É o último piso do edifício-garagem. Próximo aos quiosques haverá pontos para o usuário pegar sua água para o chimarrão, por exemplo. É serviço, com qualidade e segurança — apontou Flores.
O executivo — e colorado— de 44 anos usa da experiência como diretor-geral da HSBC Arena e da área comercial de eventos do Engenhão para avalizar o projeto. A BRio coordenará a modernização do Beira-Rio e a infraestrutura do edifício-garagem. Gastronomia, serviços, shows e eventos no estádio também estarão por conta de Flores.
— Há uma percepção de que a Andrade Gutierrez tomou conta do estádio. Não é verdade. Tudo é do Inter. O Beira-Rio será um grande centro de eventos, e a BRio apenas faz a gestão de tudo isso — resume Flores.
Tudo ainda está em fase de análises e busca de parceiros junto ao mercado. Em alguns setores, há necessidade de liberação da Fifa. No primeiro semestre de 2014, a entidade é detentora do uso dos estádios. A 21 dias do primeiro jogo no Beira-Rio na Copa, a utilização passa a ser exclusiva da Fifa.
Com isso, as 44 lojas do nível 1 do estádio — o shopping circular, como Flores chama — será aberto apenas após o Mundial. O naming right — quando uma empresa compra o direito de colocar o nome no estádio — só começará a ser utilizado quando a Fifa deixar o Brasil, no final da Copa.
— Uma livraria, uma loja de materiais esportivos, um espaço para festas de aniversário. Imagina uma criança realizando seu aniversário dentro do clube do coração? — resume Flores.
Shows
Espetáculos de artistas do nível de Paul McCartney e Roger Waters serão constantes no Beira-Rio a partir de 2014. Marcelo Flores acredita que a privilegiada localização do Beira-Rio — "está a três quilômetros do centro da cidade" — será o principal diferencial da casa colorada para os demais espaços da cidade, como a Fiergs, o Araújo Viana e, até mesmo, a Arena do Grêmio.
O CEO da BRio tem passagem pelo ramo do entretenimento e já produziu shows na Capital e no Engenhão. Gaba-se do Rio de Janeiro voltar a ser palco de grandes artistas juntamente de Porto Alegre, São Paulo, Curitiba e Salvador. A expectativa, segundo Flores, é de um grande show na Capital no segundo semestre de 2014.
— Alguns shows que acontecerão em Porto Alegre nos próximos dias só não serão no Beira-Rio porque não tenho condições de entregar o estádio. O Beira-Rio está em um local privilegiado, que não existe em capital nenhuma do mundo — diz o empresário.
Gigantinho
Ainda que o Gigantinho não esteja incluído na remodelação do Beira-Rio, até março, Marcelo Flores garantiu que a BRio enviará ao Inter uma proposta para que o ginásio faça parte das obras. O projeto já está em fase orçamentária e de busca de patrocinadores para questões de publicidade e naming right. Após apresentado ao presidente Giovanni Luigi, será analisado pela comissão de obras e Conselho Deliberativo.
— O Gigantinho é uma arena que mostra a idade. Tudo passa por uma questão de naming right e publicidade para que esse negócio se viabilize economicamente. Já está sendo feito o estudo financeiro e a modelagem financeira para apresentar o processo para o Inter — afirmou Flores.
Ainda que a cena acima pareça utópica para grande parte do povo gaúcho — e aqui falamos de gremistas e colorados —, ela é bem real na cabeça de Marcelo Flores, diretor-presidente da BRio, Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada pelo Inter e Andrade Gutierrez para fazer a gestão do novo Beira-Rio. O gaúcho de Taquari tem ideia para o nome do espaço descrito acima: Sunset Beira-Rio.
— Ainda não é oficial, mas esse nome tem tudo a ver. É o último piso do edifício-garagem. Próximo aos quiosques haverá pontos para o usuário pegar sua água para o chimarrão, por exemplo. É serviço, com qualidade e segurança — apontou Flores.
O executivo — e colorado— de 44 anos usa da experiência como diretor-geral da HSBC Arena e da área comercial de eventos do Engenhão para avalizar o projeto. A BRio coordenará a modernização do Beira-Rio e a infraestrutura do edifício-garagem. Gastronomia, serviços, shows e eventos no estádio também estarão por conta de Flores.
— Há uma percepção de que a Andrade Gutierrez tomou conta do estádio. Não é verdade. Tudo é do Inter. O Beira-Rio será um grande centro de eventos, e a BRio apenas faz a gestão de tudo isso — resume Flores.
Tudo ainda está em fase de análises e busca de parceiros junto ao mercado. Em alguns setores, há necessidade de liberação da Fifa. No primeiro semestre de 2014, a entidade é detentora do uso dos estádios. A 21 dias do primeiro jogo no Beira-Rio na Copa, a utilização passa a ser exclusiva da Fifa.
Com isso, as 44 lojas do nível 1 do estádio — o shopping circular, como Flores chama — será aberto apenas após o Mundial. O naming right — quando uma empresa compra o direito de colocar o nome no estádio — só começará a ser utilizado quando a Fifa deixar o Brasil, no final da Copa.
— Uma livraria, uma loja de materiais esportivos, um espaço para festas de aniversário. Imagina uma criança realizando seu aniversário dentro do clube do coração? — resume Flores.
Shows
Espetáculos de artistas do nível de Paul McCartney e Roger Waters serão constantes no Beira-Rio a partir de 2014. Marcelo Flores acredita que a privilegiada localização do Beira-Rio — "está a três quilômetros do centro da cidade" — será o principal diferencial da casa colorada para os demais espaços da cidade, como a Fiergs, o Araújo Viana e, até mesmo, a Arena do Grêmio.
O CEO da BRio tem passagem pelo ramo do entretenimento e já produziu shows na Capital e no Engenhão. Gaba-se do Rio de Janeiro voltar a ser palco de grandes artistas juntamente de Porto Alegre, São Paulo, Curitiba e Salvador. A expectativa, segundo Flores, é de um grande show na Capital no segundo semestre de 2014.
— Alguns shows que acontecerão em Porto Alegre nos próximos dias só não serão no Beira-Rio porque não tenho condições de entregar o estádio. O Beira-Rio está em um local privilegiado, que não existe em capital nenhuma do mundo — diz o empresário.
Gigantinho
Ainda que o Gigantinho não esteja incluído na remodelação do Beira-Rio, até março, Marcelo Flores garantiu que a BRio enviará ao Inter uma proposta para que o ginásio faça parte das obras. O projeto já está em fase orçamentária e de busca de patrocinadores para questões de publicidade e naming right. Após apresentado ao presidente Giovanni Luigi, será analisado pela comissão de obras e Conselho Deliberativo.
— O Gigantinho é uma arena que mostra a idade. Tudo passa por uma questão de naming right e publicidade para que esse negócio se viabilize economicamente. Já está sendo feito o estudo financeiro e a modelagem financeira para apresentar o processo para o Inter — afirmou Flores.
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