Ex-jogador teve apenas uma experiência como treinador da Seleção Brasileira.
Sem Fernandão, Dunga surge como o principal nome para assumir o vestiário em 2013. O Inter seria a segunda experiência do tetracampeão como treinador. Até hoje, ele comandou apenas a Seleção Brasileira, entre 2006 e 2010, com um time que continha nomes de peso. Com a Seleção, Dunga atingiu um aproveitamento de 76,6%. Seria o técnico de ponta para mudar a "mentalidade" do vestiário. Nesta noite, o vice de futebol Luciano Davi jantou com Emídio Perondi, um dos assessores da presidência do Inter e dirigente muito ligado a Dunga.
O treinador poderia ser anunciado antes do Gre-Nal. Dunga tem ótima relação com D’Alessandro – e, no entendimento de dirigentes, faria o argentino jogar com foco outra vez. Na segunda-feira, enquanto a direção definia o futuro de Fernandão, D’Alessandro fazia filantropia, conversando com 40 crianças do Centro Social Padre Pedro Leonardi, no bairro Restinga Velha, zona sul de Porto Alegre, a pedido do amigo Dunga.
Giovanni Luigi não confirma o interesse no ex-jogador do Inter, ainda que o mercado esteja restrito. Ontem, Abel Braga e Cuca renovaram com Fluminense e Atlético-MG, respectivamente. O Inter ainda observa a relação de Vanderlei Luxemburgo com o Grêmio e demonstra alguma curiosidade sobre a situação de Paulo Autuori na seleção do Catar.
– Não falei nem para o meu filho sobre os planos para 2013 e sobre quem eu tenho em mente para treinador – desconversou Luigi.
A reforma do grupo para a próxima temporada já está em curso. Bolívar, que foi afastado pela direção e que treinará no CT de Alvorada (decisão tomada ontem pela direção, que anunciara anteriormente que o ex-capitão treinaria em turno inverso no próprio Parque Gigante), não ficará. Os laterais Nei e Kleber não deverão ter os contratos renovados. Além deles, Bolatti e mais um argentino, possivelmente Dátolo, deixarão o Beira-Rio. O repasse do zagueiro Juan para outro clube também não pode ser descartado.
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