domingo, 3 de novembro de 2013

Inter virou um mendigo do futebol.


O Inter é como um sujeito que entra no ônibus e grita: “Eu podia estar roubando, mas estou pedindo. Três pontinhos, por favor. Só para matar minha fome de vitórias e não acabar na zona do rebaixamento, doutor.”
É isso que viramos, mendigos do futebol. Levamos três pontos para casa, ao final do dia, se nos dão de mão beijada, como um Náutico ou um Fluminense em crise. Times que praticamente jogam a vitória sobre o nosso pires. Se dependemos de talento, entrega e objetividade, enfim, do indiscutível mérito próprio, definhamos.
A fase é tão ruim que, mesmo quando o Inter joga melhor, como no primeiro tempo contra o Atlético-PR, sai perdendo. O problema é que as nossas qualidades não são decisivas, mas nossos defeitos são. Para piorar, as chuteiras verde-limão brilham mais do que a maioria dos jogadores colorados.
Então os atleticanos simplesmente olharam para baixo, viram nossa mão estendida e viraram o rosto para o outro lado levando seus pontos preciosos para a vice-liderança. Resta saber quem terá a bondade de nos conceder a pontuação de que ainda precisamos – pelo menos quatro para escapar do Z4.
Talvez o Coritiba ou a Ponte Preta, que enfrentamos em casa, nos façam essa gentileza. Mas teremos de pedir com jeito, para que também não nos virem a cara.

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