quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ezequias, do caso da sogra fantasma, é nomeado para o Conselho da Sanepar.

Réu confesso do caso da sogra fantasma, Ezequias Moreira foi nomeado para o Conselho de Administração da Sanepar. Ele ocupava a diretoria de Relações com Investidores da empresa até junho deste ano, quando saiu para assumir a secretaria especial do cerimonial e de Relações Internacionais do governo do estado.
Ezequias ocupa a vaga deixada por Luiz Antônio Leprevost, que renunciou ao conselho para assumir um cargo na Copel. Seu mandato vai até abril de 2014.
Em 2007, o MP recebeu a denúncia de que a sogra de Ezequias, que foi chefe de gabinete de Beto Richa (PSDB) quando ele era deputado estadual, recebeu salários da Assembleia por 11 anos sem trabalhar. O atual secretário admitiu a irregularidade e devolveu, em 2008, R$ 539,4 mil aos cofres públicos espontaneamente. Ele foi condenado por improbidade administrativa em 2012, e ainda responde a uma ação criminal por peculato.
Quando assumiu o governo do estado, em 2011, Richa nomeou Ezequias para o cargo de diretor de Relações Internacionais. Na ocasião, disse que “perdoa o pecador e não o pecado”. Em junho deste ano, ele foi nomeado secretário especial do Cerimonial e de Relações Internacionais – o cargo estava ocioso até então. A partir desta nomeação, o secretário passou a ter foro privilegiado na ação criminal à qual ainda responde.
Segundo o estatuto social da Sanepar, o conselho de administração é composto por nove membros titulares e nove suplentes. Eles têm a função de fixar a orientação geral dos negócios da empresa, eleger e destituir a diretoria, aprovar o plano de cargos e salários da companhia, homologar licitações acima de R$ 2 milhões e deliberar sobre empréstimos a serem contraídos, entre outras funções cruciais para a empresa. O estatuto da empresa diz, ainda, que eles têm a função de deliberar sobre os próprios honorários.
Outro lado
Através de sua assessoria de imprensa, a Sanepar informou apenas que Ezequias foi indicado pelo governo do estado, acionista majoritário da empresa, para assumir a vaga de Leprevost. Questionada sobre o salário do conselheiro, a assessoria da Sanepar comunicou que é uma opção da empresa não divulgar seus salários, e que se considera isenta da Lei de Acesso à Informação por ser uma empresa de economia mista.
Já o governo do estado informou que Ezequias já atuou como diretor da Sanepar e que “reúne as condições necessárias” para assumir o cargo de conselheiro.

Fonte: http://www.jornaldelondrina.com.br/cidades/.

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