A essa altura, Eraldo já compreendia bastante a atmosfera da
instituição gaúcha. A chegada ao comando geral do clube vinha
acompanhada da sua experiência na presidência da comissão de obras, que
ergueu o Estádio Jose Pinheiro Borda, também conhecido como Gigante da
Beira-Rio, em abril de 1969. À época, Eraldo convocou torcedores, buscou
doações e vendeu até rifas. E no dia do lançamento da pedra
fundamental, teve para si um momento de grande realização.
- Precisou aterrar todo o terreno. Demorou muito, mas eu fui surpreendido. Já me perguntaram e não sei explicar como nós arrumamos todo aquele dinheiro para construir o Beira-Rio. Só que não dá para voltar no tempo. Eu até disse para um dirigente do Internacional não inventar outra reforma que eu não estarei mais aqui - revelou.
- Me lembro que acompanhei alguma coisa na delegação. Até ajudei. Mas, honestamente, a minha função era secundária. Nada de espetáculo. Tinha dois ou três vendedores de bebida, dois ou três pipoqueiros. Era tudo muito humilde - relembrou.
Eraldo Herrmann chegou a Porto Alegre em 1948. Começou a vida na capital gaúcha trabalhando em um pequeno mercado. Através da amizade que tinha com o patrão, foi apresentado ao universo de uma metrópole e também ao futebol.
- Era totalmente diferente do que é hoje. As coisas eram mais humildes e tinha menos gente. Conhecia pouco de Inter. Sabia que existia o Grêmio, mas não sabia dessa diversidade dos clubes e essas torcidas raivosas em certos momentos. Não conhecia isso - afirmou Eraldo.
Do antes ao depois de Eraldo no futebol e no próprio Internacional, foram muitas transformações. A mais aguda, além das conquistas, foi a mudança de casa colorada. Antes, o Inter mandava os jogos no próprio Estádio dos Eucaliptos, com capacidade para 30 mil torcedores. Hoje, tem como propriedade uma das arenas que receberá a Copa do Mundo. Com uma memória rica e um corção forte, Eraldo Herrmann sabe que a emoção será forte quando puder acompanhar presencialmente, pela segunda vez, uma partida de Mundial dentro da sua casa.
- Vamos fazer força - disse, emocionado.
- Precisou aterrar todo o terreno. Demorou muito, mas eu fui surpreendido. Já me perguntaram e não sei explicar como nós arrumamos todo aquele dinheiro para construir o Beira-Rio. Só que não dá para voltar no tempo. Eu até disse para um dirigente do Internacional não inventar outra reforma que eu não estarei mais aqui - revelou.
Eraldo Herrmann foi o responsável pela construção do Beira-Rio (Foto: Reprodução SporTV)
Hoje, com 83 anos, o ex-porteiro vê o estádio pronto para receber jogos
da Copa do Mundo de 2014. No entanto, como um saudosista, jamais
esqueceu o Estádio dos Eucaliptos. No Mundial de 1950, Eraldo trabalhou
na venda de ingressos e no controle da entrada de torcedores, além de
também ter auxiliado na logística da seleção mexicana. E as duas
partidas que acompanhou direto do estádio foram justamente duas derrotas
do México: 4 a 1 para a Iugoslávia e 2 a 1 para a Suíça.- Me lembro que acompanhei alguma coisa na delegação. Até ajudei. Mas, honestamente, a minha função era secundária. Nada de espetáculo. Tinha dois ou três vendedores de bebida, dois ou três pipoqueiros. Era tudo muito humilde - relembrou.
Eraldo Herrmann chegou a Porto Alegre em 1948. Começou a vida na capital gaúcha trabalhando em um pequeno mercado. Através da amizade que tinha com o patrão, foi apresentado ao universo de uma metrópole e também ao futebol.
- Era totalmente diferente do que é hoje. As coisas eram mais humildes e tinha menos gente. Conhecia pouco de Inter. Sabia que existia o Grêmio, mas não sabia dessa diversidade dos clubes e essas torcidas raivosas em certos momentos. Não conhecia isso - afirmou Eraldo.
Do antes ao depois de Eraldo no futebol e no próprio Internacional, foram muitas transformações. A mais aguda, além das conquistas, foi a mudança de casa colorada. Antes, o Inter mandava os jogos no próprio Estádio dos Eucaliptos, com capacidade para 30 mil torcedores. Hoje, tem como propriedade uma das arenas que receberá a Copa do Mundo. Com uma memória rica e um corção forte, Eraldo Herrmann sabe que a emoção será forte quando puder acompanhar presencialmente, pela segunda vez, uma partida de Mundial dentro da sua casa.
- Vamos fazer força - disse, emocionado.
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