As prisões dos réus do mensalão em pleno feriado da Proclamação da
República racharam o Supremo Tribunal Federal (STF). O primeiro a atirar
contra o presidente da corte, Joaquim Barbosa, foi o ministro Marco
Aurélio Mello.
“O que não compreendi, e estou aguardando uma justificativa, foi a
vinda dos acusados para Brasília. Para quê? Para depois eles retornarem à
origem?”, disse ao jornalista Josias de Souza (clique aqui).
“Não havia motivo para o açodamento”, completou. Marco Aurélio
afirmou ainda que “teria aguardado a segunda-feira, sem dúvida alguma”,
em clara oposição a Barbosa.
O ministro classificou como “impensável” a manutenção dos condenados em regime semiaberto em regime fechado.
“Essa prisão ganhou contornos, nesse período, de prisões
provisórias”, acrescentou Marco Aurélio. “E aí surge outro descompasso:
durante a tramitação do processo não foi decretada qualquer [prisão]
preventiva. Seria agora, ao término?”, criticou Marco Aurélio.
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