segunda-feira, 12 de maio de 2014

Vitória colorada foi de animar torcida.


Desta vez, a reação final do adversário teve mais a ver com a bravura de quem estava perdendo o jogo e se entregou ao ataque do que à uma queda de produção do Inter. Foi a melhor partida do time colorado no Brasileirão, ainda que no primeiro tempo o controle de jogo que Abel Braga impôs ao técnico rival não tivesse virado nenhuma chance real de gol. Na segunda etapa, sim, o Inter mostrou por que é candidato a título. Sofreu gol no primeiro ataque do Atlético PR, reagiu de imediato, virou, esteve perto de ampliar pela qualidade da sua performance e se angustiou no final porque até o goleiro foi para a área tentar a igualdade.

Um repórter fez pergunta a D'Alessandro no intervalo baseado em que o time estava dormindo no primeiro tempo. Pergunta é livre, viva a liberdade de expressão, mas a indignação de ABel Braga na resposta era direito do treinador também. Seu time não estava dormindo no primeiro tempo; teve dificuldades de acabamento no ataque, mas foi dono da partida. Depois de tomar o gol, o técnico colorado poderia ter posto Wellington Paulista de segundo atacante para aumentar o poder de fogo da sua equipe, optou por apostar no jogo de passes do seu grande meio-campo e foi feliz. O Inter empatou imediatamente, a torcida que enchia o Beira-Rio no evento FIFA veio junto, a simbiose revelou-se perfeita. O gol da virada foi de abrir programa de esportes: gol com bola de pé em pé, conclusão forte, rede estufando, protótipo do gol de placa. Depois, duas ou três chances para ampliar, o terceiro não veio. O torcedor colorado, imagino, saiu feliz do estádio por duas razões: a vitória, claro, mas o desempenho e a atitude irresignada do time também.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/rs/blogs/especial-blog/vida-real/1.html

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