terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

STJ abre inquérito contra Beto Richa.

Governador Beto Richa (PSDB) será investigado por eventual participação em fraudes na Receita Estadual do Paraná; o relator do caso é o ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça; na Operação Publicano, o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, principal delator do esquema, afirmou em depoimento prestado ao Ministério Público de Londrina que o pagemento de propina serviu também para abastecer a campanha do governador tucano nas eleições de 2014.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), se tornou alvo de um inquérito no Superior Tribunal de Justiça por eventual participação em fraudes na Receita Estadual. O relator do caso é João Otávio de Noronha.
Na Operação Publicano, o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, principal delator do caso, afirmou em depoimento prestado ao Ministério Público de Londrina que o esquema de propina montado na Receita Estadual serviu também para abastecer a campanha do governador nas eleições de 2014.

 Por ter sido citado durante as investigações da Operação Publicano , o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), se tornou alvo de um inquérito aberto no último dia 21 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Na prática, significa que o tucano será investigado em Brasília pelo caso Publicano – que investiga um esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná.
 Dependendo do resultado da investigação, a PGR pode pedir o arquivamento do inquérito, se entender que não há indícios da participação do governador no caso, ou oferecer denúncia contra o tucano. Em uma eventual denúncia, o STJ ainda analisa acolhimento ou não.
 Como o caso corre sob sigilo, a reportagem não obteve detalhes sobre o inquérito no STJ. A PGR se limitou a informar que o inquérito foi aberto. Mas o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, principal delator da Operação Publicano, deflagrada no início do ano passado, afirmou em depoimento prestado ao Ministério Público de Londrina que o esquema de propina montado na Receita Estadual serviu também para abastecer a campanha do governador nas eleições de 2014.

Souza disse que pelo menos sete delegacias regionais da Receita Estadual – em Curitiba, Londrina, Maringá, Umuarama, Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa – arrecadaram um total de R$ 4,3 milhões para a reeleição do tucano, em 2014.
O fiscal está preso, mas, devido ao acordo de colaboração premiada já homologado, deve deixar a cadeia em meados deste ano.
O esquema, ainda segundo o delator, era conduzido pelo auditor fiscal Márcio de Albuquerque Lima, que atuou como delegado regional da Receita em Londrina entre janeiro de 2011 e junho de 2014 e que depois se tornou inspetor-geral de Fiscalização da Receita, em Curitiba. Segundo o delator, Lima seguiria as orientações de Luiz Abi Antoun, parente do governador e considerado uma espécie de “eminência parda” no governo tucano.
As defesas de Lima e de Luiz Abi não têm falado com a imprensa. O governador e o diretório estadual do PSDB já negaram qualquer irregularidade na campanha eleitoral.

Fonte:  http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/beto-richa-sera-investigado-pela-operacao-publicano-7noy5ehk8qymbkccfz6p567lc

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